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SCORM – Sharable Content Object Reference Model

A padronização que permite ao LMS carregar o curso e que permite ao curso ser interpretado pelo LMS é o padrão SCORM

A padronização começou na aviação, quando o e-Learning era conhecido como CBT – Computer Based Training e CMI – Computer Managed Instruction. Existiam alguns padrões como AICC, ADL, LRN, CBT, IEEE, IMS até chegarmos ao atual SCORM (cuja primeira versão foi lançada em janeiro de 2000) e suas versões.


O SCORM define um modelo de “como se fazer” e “como se executar” cursos baseados na web. Proporciona o acesso simplificado e padronizado a cursos desenvolvidos em todo mundo e está em conformidade total com LMS (Learning Management System), sistemas baseados na web de gerenciamento eletrônico de cursos a distância. 

Adoção: A adoção ocorre por ser uma tendência mais do que se fosse uma imposição, muitas vezes sem considerar o que o SCORM representa. Por reunir alguns dos principais padrões, é comum que na migração algumas funções devam ser revistas, o que ainda assim compensa por conta das vantagens que a padronização oferece, entre elas, a manipulação dos dados em qualquer LMS. A padronização não extingue o curso de ser visto em outras plataformas, porém, sem a manipulação dos dados (notas, desempenho, frequência, etc.).

Funcionamento: Distingue as funções dos recursos de ensino – Sharable Content Objects (SCO) e Sistemas de gestão (LMS). Posteriormente o LMS irá determinar a forma e a ordem pela qual o aluno irá ver os SCOs, que devem incluir instruções de quais conteúdos o LMS deve usar; forma como estão organizados; ordem de apresentação; qual e quando os dados serão gravados, lembrando que é possível gravar uma nota por SCO. As normas do padrão são uma coleção de especificações que permitem interoperabilidade, acessibilidade e reutilização.

O padrão divide-se em três partes: Modelo para Agregação de Conteúdo – Livro CAM (Content Aggregation Model), que define a forma como os conteúdos devem ser criados e agrupados; Modelo para Ambiente de execução – Livro RTE (Run-Time Enviromment), define a forma como o LMS disponibiliza os SCOs e como esses se comunicam com o LMS, ou seja, especifica um Modelo de Dados e Modelo para Sequência e Navegação – Livro SN (Sequencing and Navegation), define as sequências do curso e como os SCOs iram tratar os eventos de navegação.

SCORM, acessibilidade, adaptabilidade, sustentabilidade, durabilidade, interoperabilidade e reusabilidade. No livro CAM, temos Model Components que tratam os Assets, SCOs, Activities, Organizations, Meta-dado; Packages Components que tratam o Package, Manifest e o PIF (ZIP); Também temos o Meta-data; Manifest; Sequencing Information e por último o Navegation Information. No segundo Livro, RTE, temos o RTE Management; API e o RTE Data Model. Por último e tão importante quanto no livro SN, temos o Control modes; Constrain choice Control; Rules descriptions; Limit conditions e Rollup role descriptions. Esse é o mapa do tesouro para sanar qualquer dúvida quanto ao padrão. O que cada um faz é outro assunto, que explicarei em futuros posts.

 
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