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Programas de aprendizado para diferentes gerações


Há diferenças entre profissionais veteranos, baby boomers, geração X e geração Y que devem ser consideradas não somente para a contratação, mas também no processo de aprendizado

Veteranos, aqueles nascidos antes de 1946, e Baby Boomers, entre 1946 e 1964, foram educados com muita disciplina e rigidez, são profissionais que focam em resultados e têm o trabalho como eixo e prioridade. Já as pessoas da Geração X, nascidas entre 1965 e 1980, tendem a ser mais criativas e empreendedoras e a valorizar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Na outra ponta, os profissionais da Geração Y, nascidos após 1980, consideram o trabalho uma fonte de satisfação e de aprendizado e, apesar de jovens, não se intimidam diante de desafios.

A parceria entre essas forças pode formar uma organização com bases sólidas e, ao mesmo tempo, inovadora. Mas além de contribuírem cada uma a sua maneira, elas também aprendem de forma diferente. Um bom exemplo citado pelo especialista Nick van Dam é como profissionais de diferentes gerações encaram novas tecnologias, como os games.


Enquanto os boomers veem como brinquedos e diversão, os Y tratam os games como ferramentas, inclusive, de trabalho, descobrindo novas aplicações e utilizações para os mesmos. “Pesquisas atuais sugerem, por exemplo, que a prática de jogos pode ser uma excelente preparação para os negócios. Jogadores dedicados provavelmente serão: mais qualificados e aptos a trabalhar em multitarefas, ágeis na tomada de decisões, na avaliação de riscos e na administração de dilemas, flexíveis e persistentes diante de mudanças, e extremamente qualificados em trabalhos com redes sociais e em atividades com equipes”, Dam descreve na obra 25 melhores práticas em aprendizagem e desenvolvimento de talentos.

Pensando em estratégias para atender a todos os perfis de colaboradores, os profissionais de treinamento e gestores de recursos humanos devem estudar diferentes linguagens que, juntas, podem gerar novos e efetivos resultados.

Criar uma simulação em sala de aula baseada em situações da vida real (estudos de caso) e que una recursos tecnológicos (jogos eletrônicos ou redes sociais), apresentações do passo a passo de processos e suporte com conteúdo para leitura no formato de apostilas irá cobrir as necessidades de todos. As tarefas podem ser divididas de acordo com habilidades e preferências dos participantes. Mas vale lembrar que a troca de experiências e conhecimentos deve ser um dos principais objetivos das atividades.

Os profissionais com mais tempo de vivência no mercado de trabalho, que geralmente precisam de autonomia para tomar decisões, poderão ser bons orientadores para as mentes criativas da geração Y, que tem como combustível principal a tecnologia, mas que por outro lado prefere receber instruções específicas e feedbacks.

Ao mesmo tempo, esses jovens podem aplicar mentoring aos baby boomers com dificuldades em tecnologia, conforme cita Nick van Dam, que acrescenta “E, finalmente, talvez todos possam aprender algo útil com o foco imprimido pela geração Y (e pela geração X) de as pessoas trabalharem de forma mais flexível, com uma abordagem mais centrada tanto na vida profissional como na vida pessoal”, conclui.

Referência: 25 melhores práticas em aprendizagem e desenvolvimento de talentos, de Nick van Dam

 
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