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Planejamento de carreira: a responsabilidade está em suas mãos

Se você não tem um plano, pode estar à deriva no mercado ou, ainda, dependente do plano de alguém


Você já parou para pensar em qual cargo ocupará em cinco ou dez anos ou então quando e como deseja se aposentar? Sabe qual será seu próximo passo profissional? Se essas ideias ainda não são preocupações, muita atenção. Quando você não tem um plano, pode estar à deriva no mercado e, ainda, dependente do plano de alguém, o que no geral é muito arriscado.

O planejamento de carreira deve fazer parte da vida de qualquer profissional desde o início de suas atividades. O primeiro passo para tomar as rédeas da própria carreira (e da vida) – já que isso não pode ser feito por qualquer outra pessoa além de você – é estabelecer um objetivo maior que integre remuneração, função, qualidade de vida e bem-estar. É preciso pensar em curto, médio e longo prazos.

A partir da meta estabelecida, o profissional deve avaliar todos os seus pontos fortes e fracos, o que lhe falta e também tudo aquilo que ele já conquistou e que facilitará o processo de conquista dos novos desafios. Além disso, são necessárias análises do mercado (oportunidades e riscos), da empresa, de suas funções, pares, equipes, concorrentes, enfim, fazer um diagnóstico realista do cenário e da melhor forma de usar o conhecimento adquirido até o momento para a estruturação da carreira.

O estabelecimento de metas é uma parte realmente importante do planejamento. A ação ajuda a tirar as ideias do plano dos sonhos. O fato de quantificar, isto é, estipular números auxilia o profissional a trazer o sonho para a realidade de forma prática, de maneira que possa trabalhá-lo. Por isso, procure registrar qual será sua pretensão salarial; seu cargo exato, em quanto tempo (meses/anos) será possível alcançá-lo.

Procure adicionar às expectativas de números e cargos, novos aprendizados e experiências que também farão parte de seu planejamento de carreira. Isso porque se você chegar a esses objetivos em um curto prazo, pode ter aquela sensação de “estou fadado ao marasmo agora que meus desafios acabaram”. Diferentes tarefas, aprofundamento em outros temas (técnicos ou comportamentais), a conquista de mais clientes ou equipes. Novas perspectivas o ajudarão a não perder a motivação.

 
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