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Objetivo de aprendizagem – da empresa ou do aluno/colaborador?

O papel do designer instrucional é encontrar a melhor maneira de ajudar o colaborador a alcançar seu objetivo

Dando continuidade ao tema do meu post anterior, gostaria de levantar um assunto para reflexão sobre como direcionamos os objetivos de aprendizagem de uma capacitação.

De acordo com uma pesquisa realizada pela In-Focus com mais de cinco mil alunos, 75% querem ser capaz de fazer seu trabalho melhor e mais rápido. Ou seja, a cada convite para uma formação, eles se questionam: “O que é que eu vou fazer melhor / mais rápido / mais efetivo após esse treinamento?”. Eles querem saber como a formação vai impactar positivamente sua capacidade de realizar o trabalho (princípios da andragogia).

Todo curso deve comunicar claramente os benefícios de aprendizagem ao concluí-lo. Claro! Fácil, basta listar os objetivos (compreender, analisar, avaliar, aplicar…) na introdução. Mas talvez não seja só isso.

Geralmente, os objetivos são definidos do ponto de vista da organização e não a partir da perspectiva dos alunos, o que pode não gerar uma ligação emocional com os reais benefícios e envolver o aluno em um nível mais engajador. Vamos analisar um exemplo:

Ao concluir este treinamento, você irá:

  1. (Visão organização) – Ser capaz de localizar todas as saídas de incêndio OU

  2. (Visão aluno) – Aumentar sua segurança através da localização de todas as saídas de incêndio

O que você acha que faz mais sentido para o aluno? Saber onde estão as saídas ou aumentar a sua segurança?

Entendo que o papel do Designer Instrucional é justamente avaliar o contexto e encontrar a melhor maneira de ajudar o aluno a alcançar seu objetivo. Mostrar ao público os benefícios ao realizar o treinamento ao invés de listar os objetivos de aprendizagem.

 
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