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Como ser um profissional do futuro? Conheça as características que o mercado espera

O mercado de trabalho está em constante mudança, e os novos desafios das organizações demandam o desenvolvimento de determinadas habilidades técnicas e interpessoais dos talentos. Portanto, para se adaptar a esse cenário, o profissional do futuro precisa ser moldado no presente.


As habilidades que as empresas esperam dos seus talentos devem ser mapeadas em conjunto com o planejamento estratégico do RH. Afinal, devem estar em sintonia com a “direção de navegação” do negócio. Isso é reflexo de uma gestão sustentável e de uma boa governança corporativa.


Neste artigo, apresentamos uma lista com as principais habilidades que o mercado espera do profissional do futuro. Aproveite a leitura!


Criatividade


É comum que percebam a criatividade como um senso artístico. Mas, na verdade, ela é a capacidade que uma pessoa tem de inovar, de criar algo com os recursos que tiver em mãos.


Nesse sentido, é uma habilidade associada à inovação e ao conceito abstrato. Está diretamente relacionada com a conexão entre pessoas e recursos técnicos. Essa é uma habilidade necessária em qualquer função, mas há um destaque quando a atuação é em posições de TI, Produto e Estratégia.


Comunicabilidade


A comunicabilidade é a capacidade de se fazer entender e de encantar o seu interlocutor, gerando um espaço de troca e de empatia. Um bom comunicador não é aquele que escreve ou fala de forma difícil, muito pelo contrário.


Uma pessoa que se comunica bem é aquela que usa uma linguagem simples e inclusiva. Ou seja, de fácil entendimento para qualquer interlocutor e que respeite a pluralidade sociocultural existente.


Assim, treinamentos sobre comunicação não violenta, capacitismo e rapport são exemplos de conteúdos que ajudam os talentos a se tornarem bons comunicadores. Essa é uma habilidade destaque para um profissional do futuro, já que comunicação abrange pessoas e resultados.


Tomada de decisão


Para o profissional do futuro, há a necessidade de desenvolver a capacidade de tomar decisões mais conscientes e precisas. Ou seja, envolve identificar prioridades e a aplicabilidade sobre risco e retorno.


Nesse sentido, existem técnicas para aprimorar essa habilidade, o que requer conhecer ferramentas (frameworks) que ajudem a entender melhor os cenários e a tomar melhores decisões. Como exemplos, podemos citar:


  1. Matriz RICE;

  2. ICE Score;

  3. Árvore de Oportunidades;

  4. Matriz BCG;

  5. Análise SWOT.


Autoconhecimento


O aprendizado deve ser contínuo. Conhecer-se a fundo, seus pontos de destaque e de aprimoramento é essencial para desenvolver sua melhor versão. Aqui, leituras de autoajuda podem ser valiosas, mas ter abertura para o feedback de pessoas próximas também é importante.


Geralmente, situações que se repetem em nossas vidas tendem a ser o resultado de ações viciosas que fazemos, muitas vezes, sem nos dar conta disso. Identificá-las é o primeiro passo.


O ideal é que toda pessoa tenha um acompanhamento especializado. Contar com o suporte de um psicólogo é útil não somente em situações de luto ou em processos como depressão. Nós, como sociedade, precisamos entender que a saúde emocional é uma necessidade e que reflete em tudo na nossa vida.


Empresas com RH estratégico já sabem que o profissional do futuro também valoriza esse aspecto. Por isso, elas investem em parcerias para oferecer soluções para promover a saúde mental no trabalho.


Inteligência emocional


A nossa inteligência emocional está diretamente relacionada ao nosso autoconhecimento. Quanto mais conhecemos nossos aspectos sabotadores, mais fácil é lidar com eles e controlar nossas reações em situações que podem gerar um estresse elevado.


Há talentos que têm naturalmente uma inteligência emocional bem apurada, seja por ser uma característica da personalidade, seja pela maturidade adquirida nos eventos da vida.

No entanto, sabemos que as pessoas são únicas e têm vivências diferentes. Sendo assim, é interessante as empresas estimularem formas de os talentos potencializarem a inteligência emocional.


Testes situacionais são um bom recurso para tentar mensurar se a sua organização conta com um perfil de talentos que reflete o que o mercado espera do profissional do futuro.


Gestão de tempo


Falar sobre gestão de tempo nunca foi tão urgente. No contexto da pandemia, a pauta da saúde mental foi levantada, e o que muitas pessoas talvez não perceberam foi o motivo do excesso de trabalho visto em muitas experiências de home office.


A falta de rotina, de organização e até mesmo de capacidade de impor limites é inimiga da saúde emocional de qualquer pessoa. Isso vale tanto para o ambiente profissional como para a vida pessoal.


Quando não conseguimos ajustar um ou mais dos pontos citados acima, significa que temos uma dificuldade em gerir o nosso tempo. Veja como é simples:


  1. a falta de rotina resulta em procrastinação;

  2. a desorganização reflete em atrasos, perda de qualidade e horas extras para “compensar” uma possível improdutividade;

  3. a incapacidade de impor limites às pessoas pode drenar sua energia, inclusive ao assumir compromissos com a intenção de agradar a alguém, mas sem ter condições de entregar se não fizer horas extras.


A gestão de tempo tem relação com maturidade. É tomar consciência de que você não deve abrir mão da qualidade de vida em nome da produtividade e da alta performance no trabalho.


Adaptabilidade


Conhecida também como flexibilidade, a adaptabilidade é uma habilidade do profissional do futuro que está relacionada ao novo modelo de trabalho, híbrido ou remoto. Talvez seja a habilidade mais buscada pelos recrutadores, independentemente do cargo a ser preenchido.

Também tem relação com o contexto de inovação e transformação digital, em que as empresas estão mudando seus processos e até seus produtos de maneira cada vez mais líquida. A adaptabilidade envolve abrir-se ao novo, aprender, “desaprender” e aprender novamente.


Para os talentos se transformarem em profissionais do futuro, é importante que as empresas invistam estrategicamente em uma estrutura para educação corporativa. É preciso estimular o aprendizado contínuo, seja por meio da bonificação, seja por meio da gamificação na aprendizagem.


Portanto, ter uma área dedicada para a capacitação dos talentos é essencial para o desempenho sustentável dos negócios. Afinal, contribui para desenvolver as habilidades do profissional do futuro nos colaboradores, além de impactar positivamente a qualidade do clima e a taxa de turnover (rotatividade).


Achou este artigo interessante? Então, aproveite e confira também o que esperar para o futuro da gestão de aprendizagem!


Performa

 
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