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Como criar learner personas

Ofertas mais adequadas e customizadas para cada colaborador garantem melhores resultados


Recentemente, falamos sobre adaptar o conceito do marketing que trata da identificação de buyer personas no campo da educação. Hoje, vamos esclarecer a ideia com alguns exemplos. Confira!

De acordo com a HubSpot, empresa especializada em Inbound Marketing, “buyer persona é uma representação semifictícia do seu cliente ideal, ou seja, uma descrição um pouco mais detalhada do seu público-alvo”. Essa descrição conta com mais detalhes do que somente idade, sexo e classe social. Ela inclui dados demográficos, padrões de comportamento, motivações e objetivos dos clientes e quanto mais detalhada for a pesquisa melhor.

Quem ainda utiliza os critérios mais tradicionais de segmentação, na tentativa de uma padronização, acaba deixando passar a oportunidade de transmitir algo de mais impacto, atingir o foco da necessidade do público, trabalhar o relacionamento e cativar um potencial embaixador da marca.

Como tendência já comprovada, temos a questão da personalização no topo da lista dos principais atrativos para o consumidor atual. Cada vez mais, as pessoas querem e sentem que precisam viver experiências únicas, feitas sob medida. 

Mais do que montar um simples perfil do cliente (por exemplo: casado, 42 anos, residente do bairro de Santana, em São Paulo), é importante compreender como é o dia a dia dessa pessoa (atividades que realiza no trabalho, objetivos para um, cinco e até dez anos, onde consome informação, viagens que realiza e outros tipos de lazer, com quem se relaciona, aspirações pessoais).

Ao transferir o conceito para o campo do aprendizado corporativo, temos o mesmo detalhamento dos perfis dos participantes e, assim, podemos estruturar as melhores metodologias de aprendizagem para atendê-los, aperfeiçoar os conteúdos já existentes, tornar a jornada do conhecimento mais agradável, equilibrar o uso de mídias (apostando nas mais interessantes para o colaborador) e recursos de interação.

Além dos exemplos de informação que mencionamos acima, confira mais algumas ideias que devem ser levantadas para a definição de learner personas: 


  1. Como a audiência irá consumir o curso – smartphone, computador etc.?

  2. O colaborador prefere consumir pílulas de conteúdo ou participar de treinamentos mais longos sem interrupção?

  3. Será que essa audiência deseja trabalhar com elementos visuais, podcasts, artigos longos ou outro tipo de elemento?

  4. Quais serão suas principais dificuldades – falta de tempo para participação; falta de concentração ou interesse pelo tema; necessidade de conhecimento-base para aprofundamento no tema; uso de tecnologia para o acompanhamento do curso; falta de integração com o restante do time participante do treinamento?

  5. A audiência já está habituada a trabalhar online ou prefere realizar cursos off-line?

  6. Interatividade é essencial para o colaborador?

  7. O colaborador já realiza atividades com pares, superiores ou está acostumado a trabalhar individualmente? 

  8. Quais habilidades que eles já contam que podem facilitar o aprendizado e, mais importante, o que os colaboradores estão dispostos a aprender?

Como você deve ter notado, o foco das questões deve ser sempre o colaborador. Afinal, o curso está sendo feito para ele, para aprimorar suas habilidades. Ao seguir esse passo a passo, ou seja, a partir de uma ação mais certeira com ofertas mais adequadas e customizadas para cada colaborador, você terá resultados muito mais significativos do que simplesmente desenvolver uma simples segmentação. 

Aplique em sua organização e depois compartilhe conosco a experiência! 

 
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