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A cultura de performance e o desenvolvimento de jovens talentos


As empresas que pretendem desenvolver uma cultura de performance devem ter como base o treinamento e a capacitação de seus talentos (de diferentes gerações), além de contribuírem para o bem-estar da sociedade como um todo

Em 2020, ou seja, em apenas cinco anos, os jovens da geração Z (nascidos entre 1990 e 1999) serão 20% da força de trabalho ao lado dos colegas X e Y que aos poucos assumirão a liderança sênior gerada com a aposentaria dos baby boomers.


De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Robert Half em parceria com a Enactus com 770 jovens Z, esses novos talentos têm os pés no chão. A maioria (77%) acredita que precisará se esforçar mais do que as gerações precedentes para conquistar uma vida profissional plena e satisfatória. Mas, claro, diferente dos boomers e X e aproximando-se mais dos Y, não descuidarão do equilíbrio entre vida pessoal e profissional. 

Na obra e-Learning no Brasil: retrospectiva, melhores práticas e tendências, Francisco Antonio Soeltl, presidente da MicroPower e do Instituto Learning & Performance Brasil, e Augusto Gaspar, diretor de soluções consultivas da MicroPower, destacam que, além da preocupação com a velocidade com que esses jovens deverão ser treinados, as empresas brasileiras ainda devem estar atentas ao baixo nível de qualificação profissional dos jovens.

Nesse contexto, o mercado nacional deve agir “cirurgicamente”, investindo em universidades corporativas e estruturas de treinamento capazes de desenvolver e agregar competências aos seus profissionais – que contam com os mais diferentes níveis de formação, conhecimento e necessidades.

Os especialistas da MicroPower destacam no capítulo “Desenvolvendo Talentos de 2010 a 2020”, como serão as organizações mais bem-sucedidas no futuro próximo. Confira!

Organizações que…


  1. Apresentarem culturas baseadas em valores e foco em performance.

  2. Adotarem um modelo holístico de desenvolvimento de lideranças, abrangendo a visão espiritual, entendimento intelectual, competências emocional e espiritual e saúdes física e mental.

  3. Contribuírem com o bem-estar da sociedade como um todo.

  4. Desafiarem de forma gradativa seus talentos em atividades e projetos que envolvam suas mentes e corações; que permitam que estes desenvolvam suas competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) a partir de suas experiências; que apresentem opções de carreira que lhes sejam atrativas e que lhes permitam balancear as atividades profissionais e a meritocracia.

  5. Estimularem o empreendedorismo e a meritocracia.

  6. Permitirem que o conhecimento flua livremente por toda a organização.

  7. Adotarem intensamente os processos informais de Coaching e Mentoring.

Referência: e-Learning no Brasil: retrospectiva, melhores práticas e tendências, de Francisco Antonio Soeltl.

 
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